sábado, 10 de dezembro de 2011

Ego Cerebral



Olá! Gostaria de apresentar meu novo blog: Ego Cerebral, no qual colocarei meus contos, crônica e poesias, enquanto o Mão da Glória ficará exclusivo para meus artigos de opinião.

Acessem e deem opiniões! Muito Obrigado!

http://www.egocerebral.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Discurso de Serj Tankian - Rock in Rio 2011 - System of a Down

Vejam os discursos de Serj Tankian, vocalista da banda System of a Down, durante o Rock in Rio 2011.

Antes de 'Mind':

"Temos que encarar nossas mentes neste tempo em que vivemos. Nós temos que livrar nossas mentes de sua incessante busca por coisas estúpidas. Tecnologia, a filha do Materialismo. Coisas boas e ruins. Temos que olhar para nós e para o nosso meio ambiente e dizer: “O que diabos estamos fazendo aqui?”. Como eu disse ontem em São Paulo, estou do lado dos indígenas do Brasil contra todo o desenvolvimento desnecessário por todo o país."

Antes de 'Holy Montains'
"Rio! Rio! Vocês estão comigo? Vocês estão com o System of a Down? O século XX foi atormentado por duas Guerras Mundiais, genocídio, matança do meio ambiente e destruição de nosso ecossistema. É, o homem pensa que é muito esperto ao ser capaz de desenvolver todas essas máquinas, para que possamos destruir. Nós somos os animais mais burros da porra deste planeta! Todas as vezes que vocês olharem no espelho, vocês podem ver duas coisas: 1) somos a luz e o espírito, parte do espírito que se move através de todas as coisas, e 2) somos os seres mais estúpidos deste planeta. Ambos somos nós. Yin e Yang, Dicotomia, meus amigos. Há um modo de resolver esse problema: desça ao chão, pegue algumas plantas, coloque-as em seu nariz, e seja parte da Terra, porque sem a Terra estamos mortos. Sem o nosso ecosistema nós vamos morrer! Somos maníacos genocidas de nosso próprio planeta, nossa própria destruição! Ainda assim, ao mesmo tempo... estamos redimidos. Somos a redenção. Somos os cuidadores originais da Mãe Terra. Vamos voltar ao trabalho."


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Migalhas de Existência


Não consigo disfarçar o desprezo e o descaso na minha voz. Quando observo as pessoas ao meu redor, vejo que se parecem tão superficiais, tão pouco inteligentes, tão efêmeras e insignificantes... Sou superior a todos
Eles não fazem ideia do que se passa na minha mente. Pensamentos loucos que flutuam num fluxo constante de sapiência, e me fazem refletir sobre os mistérios insondáveis e inexplicáveis, já perdidos nas profundezas do abismo da ignorância.
Mas não são capazes de fazer o que faço, porque são limitadas, ignorantes.
Preocupam-se apenas com suas vidas mundanas, sua existência medíocre, seus problemas sem importância. E um dia, depois de pouco tempo, elas morrem, seus corpos se tornam meros objetos fadados à decomposição, e suas consciências deixam de existir...
Mas assim como eu, elas caminham sérias, e não posso saber o que pensam. E se estão pensando algo parecido com o que penso agora? E se não são tão incapazes assim? Espere, eu também sou humano! Um dia eu irei morrer! E todas as minhas reflexões não farão diferença alguma, também serão em vão... talvez eu seja tão efêmero quanto eles. Que horrível! Pensei que fosse especial, mas sou um grandioso “ninguém”...
Então, essa vida não faz o menor sentido. O que me resta é aproveitá-la antes que seja tarde.
Vamos desfrutar das migalhas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Efeito Borboleta



Tudo o que acontece é resultado de coisas que aconteceram no passado, e estas também são consequências de outras coisas, e assim por diante. Pode-se observar, contudo, que mesmo as menores coisas, que julgamos sem importância, os mais ínfimos detalhes, geram uma sucessão de acontecimentos, que também geram outros acontecimentos, em uma cadeia de fatores e reações praticamente infinita. Cada molécula que se move pode mudar drasticamente o destino do Universo. 

A Teoria do Caos lida exatamente com isso. É uma teoria da física e da matemática, e portanto, não vou abordar seus aspectos práticos, somente os aspectos teóricos. A mais conhecida base dessa teoria é o Efeito Borboleta, um termo que se refere às condições iniciais da Teoria do Caos, analisada pela primeira vez por Edward Lorenz, em 1963. Segundo a cultura popular:

"O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e talvez provocar um tufão do outro lado do mundo."
 Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato. O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta.

Observem essa cena de O Curioso Caso de Benjamin Button, que exemplifica muito bem o Efeito Borboleta.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Saga da Humanidade



Olá! Eu gostaria de lhes apresentar o meu novo blog "A Saga da Humanidade", que será um guia de História Geral muito completo e interessante. Quem gosta de História não pode deixar de acessar!



sábado, 20 de agosto de 2011

Insensata Falta de Cérebro

Lernardo Bruno, 01/02/11


Insensato Coração e Insensata Falta de Cérebro...


Gilberto Braga e a Rede Globo têm um assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada "homofobia". 

Eu não costumo ver novelas na TV. Na verdade, não costumo nem mesmo ver a TV. O nível da programação é tão baixo e a desinformação dos jornais televisivos é tão assustadora, que me contento em ler os jornais locais impressos ou a internet (e olha que os jornais locais não são melhores). As pessoas falam dos personagens estúpidos do Big Brother Brasil? Ignoro totalmente. Quando me deparo com a figura do "Grande Irmão", sempre penso e tão somente em George Orwell e "1984". Convém afirmar, uma verdadeira novela política, um clássico do século XX, que denuncia a destruição da privacidade e individualidade humana pelo totalitarismo, agora é usado justamente para promover a destruição da privacidade e da individualidade. O povo transforma as bisbilhotices da vida privada de alguém em cotidiano. Faz daquelas criaturas idiotas como cobaias do bizarro no falatório comum. Fulano fez sexo com outro, fulano é homossexual, sicrana é prostituta. O grotesco fascina. E as revistas de fofocas ganham horrores com os personagens criados pela cultura do bizarro. A privacidade, como um valor supremo da individualidade, deixa de existir. 

Se não bastasse o festival de inutilidades para idiotizar a cabeça do povo, o Jornal Nacional é um show de mistificações deprimentes. A última falsificação do mês foi a tentativa de colocar a culpa nos conservadores americanos do grupo "Tea Party", pelo atentado causado por um lunático no Arizona, que feriu uma deputada democrata e matou mais seis pessoas. A histeria recaiu sobre os republicanos da ativista "conservative" Sarah Palin, já que nos mapas apresentados para suas atividades políticas na internet, havia "alvos" desenhados nos estados americanos, dentre os quais, o do estado do Arizona, palco da tragédia. Os democratas e a esquerda americana estão ficando cada vez mais petistas na mentira. Exploram a tragédia de sua própria deputada em causa própria, sem o menor escrúpulo. No entanto, quando a polícia detectou um vídeo do YouTube gravado pelo atirador, descobriu que além do sujeito ser maluco, o mesmo declarava ter como livros de cabeceira algo evidentemente "conservador" , como o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels e o Mein Kampf de Hitler. Alguém poderia revidar: - Mas Hitler não era direitista? Só no Brasil é que nacional-socialismo é considerado de direita, no sentido conservador do termo. Naturalmente pouca gente sabe que Hitler foi leitor entusiasta de Karl Marx e admirava os métodos de dominação de massa dos socialistas e bolchevistas, além de ter sido um apologeta do Estado total, dentro da cartilha marxista. Hitler nunca foi da direita conservadora, tal como Sarah Palin e os membros do "Tea Party", defensores do livre mercado, do Estado mínimo, do individualismo político jamais foram nazistas. Óbvio que a Rede globo e muitos articulistas de esquerda escamotearam o "Manifesto Comunista" nas leituras do assassino. Mas quem disse que o Jornal Nacional serve pra esclarecer ao público? O noticiário da Rede Globo é o Pravda em escala tupiniquim. . .a voz oficial do governo, que é de esquerda! 

Se a agendinha esquerdista e politicamente correta ficasse apenas nos jornais, já seria grave por si só. Porém, a TV não se contenta com noticiários. Quer é moldar comportamentos, gostos e crenças do público, de forma sutil, através das novelas e demais programações. Ao que parece, o PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos), aquele calhamaço totalitário do PT assinado pelo ex-presidente Lula está sendo aplicado nelas. 

A Rede Globo, no cúmulo da promoção da agendinha politicamente correta, apresenta a novela "Insensato Coração", com um número recorde de personagens gays. De fato, o autor do folhetim, o Sr. Gilberto Braga, já nos previne, em reportagem na Revista Veja, que "não haverá beijo gay. As telespectadoras não estão preparadas". Essa opinião reflete uma característica básica de degeneração moral, ética e psicológica da democracia. Os ativistas sociais não se prestam mais a discutir publicamente as idéias. Eles simplesmente impõem, através de sutilezas imperceptíveis e inconscientes, modos, crenças e costumes estranhos à própria população, através da educação, da mídia e do entretenimento. O povo não deve opinar ou refletir antes: primeiro, deve passar pela sabatina ideológica, para ser "doutrinado" a aceitar as idéias pernósticas das ONGs ou movimentos sociais, sem perceber que está sendo manipulado. Mesmo os chamados "debates" públicos sobre tais assuntos são jogos de cartas marcadas, cheios dos mais escandaloso unanimismo. Da campanha pró-aborto ao desarmamento até chegar à agenda cultural homossexual, o povo é entorpecido a aderir a concepções e modos que não acredita, através de uma insistência insidiosa de propaganda em massa. Na democracia entendida por eles, não vale a discordância, só a aceitação bovina. Enquanto isso, o outro lado que diverge é boicotado, perseguido e até criminalizado, sendo tal prática cópia fiel das velhas práticas stalinistas da União Soviética. "Preparação psicológica", na cabeça de Gilberto Braga, significa entorpecimento moral, indiferença ou aceitação tácita da homossexualidade como algo "natural", através da imposição lenta e indolor das cenas de uma novela. É claro que gente como ele teme a reação do público. Outras novelas já tiveram rejeição parecida ou até pior, quando outro folhetim teve que matar duas lésbicas, porque o telespectador médio respondeu profundamente mal à história. 

Mas Gilberto Braga e a Rede Globo têm um assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada "homofobia". Criará personagens que supostamente vão ser agredidos ou hostilizados por homofóbicos imaginários e a novela será uma encenação de um mundo gay kitsch, onde há homossexuais felizes e homofóbicos malvados. Tudo, claro, para favorecer uma legislação nascente que criminaliza a aversão à homossexualidade. Eu digo, "imaginários", porque a histeria anti-homofóbica não sobrevive a uma análise séria da realidade. Os homossexuais no Brasil são muito respeitados. Há atores, músicos, poetas, estilistas, apresentadores, pintores, que jamais foram hostilizados por conta de sua homossexualidade. Pelo contrário, são até idolatrados, objetos de admiração e referência. E não pensemos que isso acomete aos famosos. 

Já vi cidades inteiras do interior admiradoras de indivíduos homossexuais assumidos e que, inclusive, participavam de comemorações religiosas na Igreja Católica. Quando as famílias assistiam à passeata dos travestis no chamado Orgulho Gay, em São Paulo, carregavam o mesmo tipo de pensamento de velhinhas conservadoras que contemplavam os homossexuais no carnaval. O brasileiro médio, em geral, ama o pecador, mas odeia o pecado. Aceita os homossexuais, sem aceitar a homossexualidade. Constitui uma minoria bem insignificante as pessoas que odeiam realmente os homossexuais. E mesmo a maioria dessas pessoas odientas jamais agrediu ou matou um homossexual na vida. Grande parte dos assassinatos envolvendo gays é praticada pelos próprios, vide as brigas violentas com garotos de programa ou então a vida do submundo da prostituição. Isto porque há homicídios sem quaisquer motivações de ódio à vítima homossexual. Com todo esse histórico, a média de homossexuais perde, de longe, dos cálculos de mortos envolvendo heterossexuais em assassinatos. 

Contudo, a militância homossexual não aceita tal rejeição. Quer a imposição compulsória de seus gostos e projetos políticos sobre a população, seja através da manipulação ou da intimidação. Quer leis especiais, privilégios, regalias, em nome da homossexualidade. Em nome da igualdade de direitos, os homossexuais fazem de si indivíduos distintos do resto, como se a sexualidade deles, em si mesma, demandasse direitos particulares. Os gays militantes podem reclamar da "discriminação sexual", ao mesmo tempo em que exigem tal discriminação, seja no tratamento especial, nos direitos, nas atribuições. No Rio de Janeiro, os militantes que elogiavam a criação de uma delegacia exclusiva pra gays são os mesmos que reclamaram quando se criou um banheiro específico para eles. Lógica absurda e infantil de criancinhas mimadas. 

O movimento homossexual é intelectualmente desonesto e fraudulento: o sentido da palavra "homofobia" é generalizado e dilatado para criminalizar a aversão à homossexualidade, quase do mesmo nível que o ódio violento contra gays. E em nome disso, eles exigem uma legislação que viola frontalmente a liberdade de expressão e de consciência, através de uma confusão propositada de termos e práticas. De fato, já criaram precedentes para isso, através da ação de juízes, promotores e advogados, que forjam jurisprudências e falsas analogias para uma tipificação penal que ainda não existe. E criminalizam quaisquer discordâncias ao seu modo virulento de ação política, seja na mídia, como na educação. 

Um exemplo disso foi o que ocorreu no Piauí, no ano passado, quando um professor foi demitido de uma faculdade, acusado de homofobia. Fundamentalmente, seu texto não pregava ódio aos homossexuais e sim as incongruências da homossexualidade no direito de família. O mero fato de opinar algo que vai de encontro à agendinha politicamente correta gay fez com que o sujeito fosse criminalizado e difamado, sem ao menos existir lei para isso. Perdeu o emprego e foi estigmatizado. Não será espantoso quando a população cristã for criminalizada por ler a Bíblia. O livro sagrado também será acusado de "homofóbico", tal como as opiniões do pobre professor. 

A novelinha da Rede Globo quer nos convencer de que a crítica "homofóbica" deve ser censurada e os seus opinadores devem ir pra cadeia, ora porque são caretas, ora porque odeiam gays. Os militantes GLS querem inventar uma polícia política do pensamento sexual, vigiando idéias ou expressões contrárias. Como típicos puritanos fanáticos, querem policiar até ofensas e insultos jocosos aos homossexuais. Opinar contra eles é como matá-los. 

As mulheres idiotas que assistem novelas estão dando ibope para um folhetim vagabundo cujo recado é censurar as crenças de seu próprio público. E não sou eu quem diz que esse público é idiota. O autor compartilha da minha mesmíssima opinião, quando afirma que "a telespectadora" (sic) não está preparada para suas idiossincrasias. Ele a trata como gado para declarar isso. 

Gilberto Braga, o autor da novela, fez jus ao nome do folhetim que escreve: Insensato Coração. E por que não dizer, insensata cabeça? Pena que não é só a cabeça dele. A de seus telespectadores também. Opinião de sensato coração e sensata cabeça: desligue a TV, coloque os filhos pra dormir e mande a agendinha politicamente correta dos gays para o inferno! 



http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/outros/11812-insensato-coracao-e-insensata-falta-de-cerebro.html

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Diógenes, o Cínico


Conta-se que nos arredores de Atenas, vivia um homem chamado Diógenes. Morava em um barril, e não possuía mais nada a não ser uma túnica, um cajado e um embornal de pão. Para ele, a felicidade não dependia de fatores externos como o luxo, o poder político e a boa saúde. A verdadeira felicidade consistia em se libertar do que é efemero. Ria-se dos vicios e luxúrias sociais, indiferente quanto às instituições e a civilização corrupta. Buscava uma vida modesta, natural, apreciando a natureza e as coisas simples, nada mais do que o necessário: era autossuficiente.
Certo dia, Alexandre, o Grande passeava pelos arredores de Atenas, acompanhado de sua guarda oficial, quando avistou Diógenes. Os oficiais riram e zombaram. “Vejam aquele homem louco, um mendigo preguiçoso!”. No entanto, Alexandre, que na Macedônia havia sido aprendiz de Aristóteles e sabia reverenciar os grandes filósofos, aproximou-se de Diógenes e lhe perguntou se tinha algum desejo e que, se tivesse, seria imediatamente realizado. Diógenes ergueu sua cabeça, e disse simplesmente: “Sim, desejo que te afastes da frente do meu sol”. Nesse momento, Alexandre percebeu que Diógenes era mais rico e feliz do que ele, pois tinha tudo o que desejava.
Na volta, vendo que os soldados ainda zombavam de Diógenes, Alexandre lhes disse:
"Se eu não fosse Alexandre, o Grande, desejaria ser Diógenes de Sínope."       



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tudo Termina Aqui


Durante a projeção, não pude conter as lágrimas. E fico feliz ao perceber que não foi de tristeza. Ao subirem os créditos, o sentimento dentro de mim era muito forte e vivo. Ora, não parecia o fim. A parte final da saga de uma geração, encerrou de modo impactante, e garantiu o lugar da franquia Harry Potter na história do cinema. Garantiu também um lugar especial na minha memória e na minha vida. Não foi melancolia e tristeza o que eu sentia no fim do filme. Confesso que, durante a abertura, quando o logo sombrio da Warner veio em minha direção (em 3D), me senti triste em saber que aquela seria a última vez que sentaria na sala de cinema para apreciar mais um capítulo inédito da história de Harry. No entanto, ao longo do filme, essa sensação logo foi misturada, e depois substituída por muitas outras: empolgação, medo, angústia, emoção, até mesmo riso. Quando dei por mim, estava inserido na história, participando da batalha épica em Hogwarts, um combatente na luta final contra as forças das trevas. E felizmente, as lágrimas não foram de tristeza e saudade como havia previsto; foram de emoção diante de atuações tão sublimes e ao mesmo tempo abaladoras de Alan Rickman, Ralph Fiennes, Dan Radcliffe e todos os outros. Encarnando personagens complexos em sua natureza, eles guiaram o destino final de cada um com delicadeza e às vezes com a brutalidade necessária. O suficiente para nos atordoar, de modo que sentimos ódio ou compaixão por cada indivíduo fictício apresentado a nós. Depois de dez anos, finalmente percebemos o verdadeiro caráter de alguns deles, e com isso, aprendemos verdadeiras lições para toda a vida. A saga de J.K. Rowling é repleta de profundas discussões acerca da coragem, da amizade, do amor e do ódio, o bem e o mal, a vida e a morte. E somente ao conhecer o capítulo final, conseguimos finalmente compreender essas lições, que eu levarei para o resto da minha vida. Não é de efeitos especiais que um bom filme é feito. E sim de personagens inesquecíveis e atuações tocantes. David Yates consegue provar isso quando, ao encerrar o filme, a última cena não é uma tomada aérea, mostrando Londres, Hogwarts ou outro cenário fabuloso, como qualquer outro diretor não resistiria a fazer. O filme se encerra próximo aos personagens. São eles que fazem a diferença.

Trailer de Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2, o último trailer da série:


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tédio


Eram nove da manhã. Fazia um belo dia, embora ninguém reparasse nisso. Afinal, todos tinham assuntos mais importantes para lidar do que o tempo, como por exemplo, documentos e papeladas . Roberto bebericava seu café, a única coisa que o mantinha acordado naquela manhã sonolenta. Suas pálpebras pesavam. Ele tivera uma péssima noite de sono. Sua escrivaninha estava perfeitamente organizada, naturalmente. Ao contrário de sua mente. Lia os e-mails, sem absorver uma única palavra. Josias, seu colega, comentou: “Roberto, você está bem? Está palido!”. De fato, suava, mesmo com o ar condicionado. Parecia febril. Manteve a calma, e continuou seu relatório, pois deveria finalizá-lo ainda antes do almoço. Se aquilo poderia ser chamado de almoço, uma fritura na padaria da esquina, todos os dias. Roberto continuava a escrever seu relatório, quando de chofre, parou. Sentiu um súbito tédio, profundo, na alma. A sala estava completamente silenciosa, a não ser pelo som do ar condicionado. Todos absortos em seus afazeres. Inúteis afazeres, refletiu por um instante. Todos os dias acordava cedo, ia para o escritório, no mesmo ambiente insípido de paredes brancas, com as mesmas pessoas tão chatas quanto ele, fazia a mesma coisa vã de sempre, que não valia nem mesmo seu razoável salário. Almoçava mal, e voltava ao ofício. Chegava em casa exausto, às oito, cada filho em seu quarto, em seus respectivos computadores. Jantava solitário, tomava banho e dormia, somente para acordar em outro dia exatamente igual. Sentiu então, uma inexorável vontade de sair daquela prisão. Levantou-se e olhou pela janela do prédio. Através do límpido céu azul, planava um imponente pássaro, de asas abertas, e suas penas refletiam a luz do sol. Roberto desejou ser um pássaro. Sem problemas ou estresse, e a liberdade de voar pelos céus.
Abriu a janela,e em uma repentina loucura, pulou. Esticou os braços, como se fossem asas, planando tranquilamente. Sentiu a brisa suave em seu rosto, e não se assustou. Desejara isso durante toda a sua vida, e agora, parecia perfeitamente natural. Somente sorriu, a felicidade inundando seu coração…
Então um estalo o acordou. Apontou o lápis novamente, e continuou no rascunho do relatório.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

#PreçoJusto



Recentemente, o vlogger Felipe Neto iniciou um manifesto na internet, objetivando a redução da carga tributária no Brasil. Não vou comentar muito essa campanha, vou apenas reforçar a ideia e declarar meu apoio.

Assista o vídeo:



Para participar do manifesto, acesse aqui: http://www.precojustoja.com.br/


É extremamente satisfatório perceber como a internet têm se tornado uma ferramenta tão poderosa para combater as injustiças do nosso país.

sábado, 7 de maio de 2011

A Pseudo-música brasileira

Primeiramente, gostaria de pedir desculpas por não estar atualizando o blog regularmente. Estou meio sem tempo para postar, mas essa semana meu colégio está de recesso, então espero poder postar bastante!



Hoje vou falar do estado lastimável que se encontra a música brasileira atualmente. Quando se fala de música, cinema, etc, sempre vem alguém e fala: "Você não gosta. Mas cada um tem o seu gosto, ponto final!"
É esse pensamento que acaba tornando as pessoas cada vez mais alienadas.

Música é uma questão de gosto, até certo ponto. Por exemplo, eu curto rock, é o estilo de música que eu ouço. Apesar disso, meu pai é violeiro e gosta de viola caipira, musica de raiz. Eu não gosto dessas músicas, alíás, eu não suporto (espero que o meu pai não leia isso!), mas eu respeito, porque, apesar de não ser meu estilo, a música de raiz tem algo a dizer, uma mensagem, e está relacionada a vida no campo e a uma série de coisas que retomam a vida do povo brasileiro em uma outra época, e tenta resgatar esse estilo de vida. É cultura brasileira de verdade.

Agora, existem músicas que eu simplesmente não considero música. E são essas "pseudo-músicas" que têm dominado o cenário musical do Brasil, levando-o a um estado de decadência.
Funk, pagode, axé, sertaNOJO universOTÁRIO, bandinhas coloridas e MPIA (musiquinhas pop infantis americanas), são essas pseudo-músicas que compõe quase 100% da música escutada no Brasil. É uma pena, pois são músicas extremamente ruins musicalmente, compostas de sons mixados artificiais ou instrumentos muito mal tocados. Pior do que isso, são letras totalmente descartáveis, que qualquer debilóide poderia compor, e não contribuem nem um pingo com a cultura e o intelecto do nosso povo. Pelo contrário: tornam a todos que ouvem completos bossais, desprovidos de opinião própria e pensamento crítico, totalmente alienados.

Vou comentar sobre cada um desses "gêneros" bizarros, ainda que não mereçam ser nem mesmo citados.

Funk - Um batidão escroto de dar dor de cabeça, letras que só falam de putaria e bandidagem, e um monte de dançarinas "gostosas" (leia-se gordas) e vulgares. E ainda dizem que é movimento cultural das classes desfavorecidas! Ah, vá a merda! Se for assim eu prefiro Racionais MC's, o som é ruim, mas pelo menos eles falam coisa com coisa.

Pagode - Batuque infernal, Letras sem nexo, que não transmitem mensagem alguma.

Axé - O Rebolation tion, o Rebolation...

Sertanejo Universitário - Primeiramente, eu gostaria de entender o que há de "sertanejo" nessa música. Qualquer playboy de merda da cidade pode colocar uma calça jeans socada e uma fivela maior que a cabeça, e sair cantando (ou tentando) músicas totalmente sem pé nem cabeça sobre paixão, fenômenos naturais (raio, meteoro) e cornice. Esses caras nunca nem pisaram na lama, nunca viram um cavalo na vida, e se intitulam "sertanejo". É somente musiquinha popular para adolescentes desmiolados, por isso o nome desse gênero deveria ser sertanojo universotário.

Bandinhas coloridas - É uma heresia estas bandas escrotas se considerarem "rock". Poluem a mente de crianças e jovens do país inteiro. Não sabem tocar, e não têm atitude.


E daí vem um acéfalo qualquer e diz: "Cada um tem seu gosto!". Pensamento arcaico! Discutir, conversar, divagar sobre a opinão, tentar convencer outra pessoa, a troca de experiência e posicionamentos, isso é fundamental para a formação de uma comunidade crítica, e pessoas com pensamento próprio.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Big Brother Brazil




O Big Brother Brazil 11 terminou.





Minha única dúvida: como esse lixo escroto conseguiu chegar a sua 11ª edição????



Eu sou acometido de uma profunda tristeza ao ver o nível lastimável dos programas da televisão brasileira. É vergonhoso ver o povo brasileiro assistindo um programa totalmente ridículo e descartável como esse. Um programa que não acrescenta nada à sociedade, nem um pingo de informação, cultura, música de qualidade, conhecimento, nada aproveitável. Apenas um bando de gente idiota dentro de uma casa, em meio à intrigas, vulgaridade, bebedeira, homossexualidade. Onde estão os valores, a moralidade, a decência, a família? Não quero dar uma de moralista. Minha crítica é direcionada à falta de conteúdo, que gera o empobrecimento do intelecto dos brasileiros (que já não é tão rico assim).

A parte mais irritante (e mais risível) de tudo isso, são as frequentes chamadas durante os intervalos comerciais, quando aparecem pessoas dizendo coisas do tipo: “Eu quero que Fulana saia porque ela é falsa”. Como pode alguém julgar outra pessoa sem ao menos conhecê-la? Acho que a única coisa falsa perceptível aqui é o mundo em que essas pessoas vivem.
Também é óbvio que a Rede Globo utiliza essas chamadas com o intuito de modificar a opinião das pessoas em casa, que são extremamente manipuláveis.


Pois é claro, a Globo pode manipular os resultados da maneira que quiser, e isso é óbvio.

Além disso, torcer para que alguém desconhecido e inútil fique milionário é o cúmulo da demência. Interessante, não? O brasileiro, ao invés de trabalhar e se dedicar para ele mesmo ganhar dinheiro, fica torcendo para outro ficar rico. Pior, ele envia um sms e gasta dinheiro para isso. Você aí, que envia torpedo para decidir o ganhador do Big Bosta, saiba que é você que está pagando o prêmio para o vencedor. Pois todos os sms e a audiência do programa pagam em várias vezes o prêmio.

Em relação á imoralidade, não revela-se tão prejudicial à adultos “já retardados” que existem na nossa sociedade, e é possível comprovar isso, analisando os “atrativos” no BBB que chamam a atenção do povo: intrigas, fofocas, sexualidade (implícita), etc. No entanto, a principal consequencia negativa é revelada à longo prazo.
Um programa como esse, em um horário inadequado, trará consequências péssimas no futuro,  pois crianças e pré-adolescentes no país inteiro assistem esse lixo radioativo, ou seja, formará cidadãos sem inteligência e sem senso ético e moral. Isso ocorre não só na Rede Globo, mas também em outra emissoras, e a tendência é que piore a cada dia. E eu me pergunto: o que vai ser da televisão brasileira daqui à 15 anos? Será que eu vou permitir que meus filhos (se os tiver) assistam TV no futuro?

O mais triste de tudo, na verdade, é saber que milhões de  pessoas no Brasil trabalham duro para ganhar um salário mínimo, enquanto um playboy de merda sem fazer nada ganha 1 milhão e meio de reais.



domingo, 2 de janeiro de 2011

System of a Down



System of a Down é uma banda de alternative metal, composta por quatro americanos descendentes de armênios: Serj Tankian(vocais, teclados), Daron Malakian (guitarra, vocais), Shavo Odadjian (baixo) e John Dolmayan(bateria). O grupo é conhecido pelas visões políticas e sociais que inserem nas letras de suas canções. Suas composições criticam duramente (e abertamente) as guerras (principalmente a Guerra do Iraque) e o governo de Bush, os demônios da televisão e das corporações de controle da mente, ou seja, o sistema mundial que impõe a alienação às pessoas, como sugere o nome da banda: System of a Down, algo como "abaixo ao sistema".
Como esperado de uma autêntica banda de ROCK, System of a Down traz o espírito de revolta e descontentamento com a sociedade atual, algo raro nos dias de hoje, época em que as pessoas sofrem com a alienação imposta pela mídia. 


Suas príncipais canções são "B.Y.O.B" (Bring Your Own Bombs, "Traga suas Próprias Bombas") uma dura crítica a Guerra do Iraque, e traz o seguinte questionamento: "Por que os presidentes não lutam nas guerras? Por que eles sempre mandam os pobres?". 

Estilo Musical

A variedade de estilo e nível de experimentação na música do System of a Down o tornou difícil de descrever, mas o grupo, em sua maior parte, manteve um estilo único em todo o seu corpo de trabalho. Este estilo tem sido chamado diversas vezes de metal alternativorock alternativoart rockrock experimentalhard rockheavy metalnu metalmetal progressivo e rock progressivo.
A banda não se considera parte do cenário do nu metal. O guitarrista Daron Malakian disse em entrevista à Guitar World se sentir satisfeito pela banda não ter sido levada para esse gênero. Durante um show em 2005 ele disse: "Costumam nos chamar de banda de nu metal, agora nos chamam de prog rock. Acho que vão dizer que nós somos qualquer coisa que seja popular."
Malakian declarou que: "Nós não pertencemos a nenhuma cena". De acordo com Tankian: "Para mim, System of a Down não é uma banda progressiva. [...] Mas não é um típico projeto pop, obviamente. Nós definitivamente prestamos atenção à música para se certificar de que não é algo que alguém já ouviu antes".
A banda já usou uma grande variedade de instrumentos, incluindo o bandolim elétricoguitarra barítonoguitarra acústicaudsitar e guitarra de doze cordas. As influências do grupo inclui músicas do Oriente MédioOzzy OsbourneDead KennedysFrank ZappaSlayerThe Beatles e Van Halen. O seu estilo musical tem sido comparado ao de Zappa. Malakian afirmou que: "Eu sou um fã de música. Eu não sou necessariamente um fã de uma banda qualquer." Dolmayan afirmou: "Eu não acho que soa como ninguém. Considero-nos o System of a Down." Odadjian afirmou:" Você pode nos comparar com quem você quiser. Eu não me importo. Comparações e rótulos não tem efeito sobre esta banda. Fato é fato: nós somos quem nós somos e eles são quem eles são".


Tempos difíceis estão por vir, e em breve, teremos que escolher entre o que é certo, e o que é fácil - Alvo Dumbledore